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Balança comercial acumula superávit de US$ 32,19 bilhões em 2022

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 32,19 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de junho, com uma queda de 6,9% em relação ao período de janeiro a junho do ano passado, pela média diária. A corrente de comércio – soma de exportações e importações – subiu 22,8% na mesma comparação, atingindo US$ 270,32 bilhões. Os dados divulgados na segunda-feira (20/6) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia mostram que as exportações em 2022 somaram US$ 151,26 bilhões no período, com aumento de 18,8% (pelo critério de médias diárias sobre igual período de 2021). As importações atingiram US$ 119,06 bilhões, com alta de 28,4%.

O resultado da balança nas três primeiras semanas de junho indica alta de 13,6% no superávit do mês em relação à média diária de junho de 2021, atingindo um total de US$ 6,76 bilhões. A corrente de comércio aumentou 25,2%, alcançando US$ 32,98 bilhões no mês, refletindo o crescimento de 23,1% das exportações, que somaram US$ 19,87 bilhões, e de 28,6% das importações, que totalizaram US$ 13,11 bilhões.

Apenas na terceira semana de junho, a balança comercial teve um saldo positivo de US$ 3,34 bilhões e corrente de comércio de US$ 11,72 bilhões, resultado de exportações de US$ 7,53 bilhões e importações de US$ 4,19 bilhões.

Exportações no mês

Em junho, até a terceira semana, a Secex constatou alta de 28,7% nas exportações da Agropecuária, que somaram US$ 4,4 bilhões. Houve queda de 12,6% das remessas da Indústria Extrativa, que chegaram a US$ 4,71 bilhões. Já a Indústria de Transformação aumentou os embarques no acumulado do mês, com crescimento de 47,1%, chegando a US$ 10,68 bilhões.

O setor agropecuário expandiu as exportações principalmente com milho não moído, exceto milho doce (998,4%), café não torrado (104%) e soja (19,6%). Do lado da Indústria Extrativa, destaque para as altas de outros minerais em bruto (128,4%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (123.486,9%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (23,4%).

Para o crescimento das vendas da Indústria de Transformação, contaram principalmente as saídas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (61,3%); farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (58,6%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (135,1%).

Importações em junho

O desempenho das importações em junho é de alta nos três setores, com aumentos de 21,8% na Agropecuária, somando US$ 320 milhões; de 122,8% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,22 bilhão; e de 23,5% na Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,47 bilhões.

Na Agropecuária, o crescimento foi impulsionado, principalmente, pelos desembarques de trigo e centeio, não moídos (65,6%); cevada, não moída (13.755,6%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (92,7%).

A Indústria Extrativa ampliou as compras de outros minérios e concentrados dos metais de base (84,6%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (517,2%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (61,3%).

Para a Indústria de Transformação, a Secex verificou crescimento nas entradas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos – exceto óleos brutos) – (54,6%); adubos ou fertilizantes químicos – exceto fertilizantes brutos – (169,5%) e válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (61,3%).

 

Fonte: Ministério da Economia

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06.30.2022

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