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Porto apresenta projetos para comitiva nacional que acompanha os trabalhos da Nova Ferroeste

As obras e projetos em andamento nos portos do Paraná (Paranaguá e Antonina) foram apresentados nesta sexta-feira (10) para representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ministérios da Infraestrutura (Minfra) e Economia. A comitiva nacional visitou a sede administrativa da Portos de Paranaguá acompanhada do Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário (GT Ferrovias)

A visita faz parte da agenda de apresentação dos estudos preliminares de viabilidade para implantação/readequação da Ferroeste (EF-277), qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) pelo Decreto nº 10.487/2020.

“Com os investimentos projetados com as licitações de áreas e o projeto do Moegão, o Porto de Paranaguá terá condição plena de atender toda a demanda projetada pela Nova Ferroeste”, garante o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, anfitrião da comitiva. A estimativa do estudo é que se chegue a 38 milhões de toneladas no primeiro ano de concessão.

Segundo o executivo, as visitas constantes são fundamentais para que os projetos estejam afinados. “O planejamento deve ser conjunto: o que a ferrovia planeja, junto dos investimentos planejados pelo Governo do Estado e aqui pela Portos do Paraná”, complementa Garcia.

Aos visitantes foram apresentados os projetos de modernização e ampliação do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá; da ampliação da capacidade de descarga ferroviária em uma moega exclusiva para atender o modal (Projeto do Moegão); e as obras de infraestrutura marítima, como a derrocagem de parte da Pedra da Palangana em andamento no Canal de Acesso.

Luiz Henrique Fagundes, coordenador do Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário, está entusiasmado com os projetos em desenvolvimento nos portos paranaenses. “A gente percebe que, da mesma maneira que não vai faltar trem para o porto, não vai faltar porto para atender a demanda que virá. A Nova Ferroeste vai trazer uma nova realidade logística para o Paraná”, comentou.

COMITIVA NACIONAL – Para o diretor geral da ANTT, Rafael Vitalle Rodrigues, deve haver uma sinergia entre a evolução dos portos e dos meios de transporte que o alimentam, tanto em relação à rodovia quanto à ferrovia.

“O planejamento futuro de curto, médio e longo prazos e os investimentos que são feitos nos portos têm que estar no mesmo compasso do que é feito nos demais modais para que a demanda – que é crescente – seja devidamente atendida, em mar e em terra”, disse Rodrigues.

Para Natália Marcassa, secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Minfra, esse dimensionamento dos investimentos em ferrovia, rodovia e porto é muito importante.

“A gente está preparando toda uma nova logística. O Plano Nacional de 2035, que é integrado com toda essa visão multimodal. Ter esse dimensionamento dessas obras do porto é fundamental para a gente conseguir entender os investimentos necessários para a ferrovia e rodovia”, comenta.

A secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia, Martha Seiller, destacou a eficiência dos portos do Paraná, que conquistou prêmios do governo federal em reconhecimento à gestão.

“A gente fica muito satisfeito de ver a ampliação que está sendo projetada para os portos em termos de investimentos e a intermodalidade em termos de logística que esse porto proporciona”, afirmou.

Ainda segundo Seiller, a comitiva nacional, junto com o GT Ferrovias, tem o objetivo de entender um pouco melhor o traçado que está sendo proposto para a Nova Ferroeste, para o transporte de carga até o porto. “Precisamos entender como os projetos podem ser complementares para que a infraestrutura do porto possa contar ainda mais com essa integração”, completou.

SETOR PRODUTIVO – Integrando o GT estadual, João Artur Mohr, representante do Sistema da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), lembrou que o Paraná “é o celeiro do mundo” e que investimentos nos modais reforçam essa vocação.

“O Paraná hoje fornece alimento para o mundo todo. E os portos de Paranaguá e Antonina são importantíssimos para a indústria. A gente vê, com todos esses projetos em andamento, que o porto tem se preparado para o futuro. São grandes investimentos que darão suporte para a agroindústria do Estado continuar crescendo”, afirmou.

PRESENÇAS – Participaram da reunião o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves; o assessor especial do GTFerrovias, Juliano Rodrigues; Leonardo Maciel, secretário de Parcerias em Transportes do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia (SEPPI/ME); o secretário nacional de Transporte Terrestres da ANTT, Marcello da Costa Vieira; Guilherme Sampaio, da ANTT; e Juliana Ribeiro da Rocha Dória, coordenadora-geral de Licenciamento Ambiental da Subsecretaria de Sustentabilidade do Ministério da Infraestrutura.

 

Fonte: Portos do Paraná

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09.20.2021

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